terça-feira, outubro 10, 2006

Salir do Porto Desperta do Pesadelo


No domingo estive em Salir do Porto e fiquei bastante feliz por ver aquele lugar, onde cheguei a passar férias na infância, despertar de um pesadelo com vários anos. A falta de respeito pelas normas ambientais e a nossa fiscalização deficiente, conseguiram transformar um lugar aprazível numa espécie de esgoto a céu aberto.
Já é visível que as águas estão menos poluidas - embora ainda estejam distantes do ideal -, dando a sensação que as pecuárias e algumas localidades próximas, deixaram de utilizar as águas do Rio Salir para descarregar os seus dejectos imundos. Dejectos que tornaram um lugar agradável num espaço extremamente perigoso, para quem se banhasse nas suas águas.
O resultado desta irresponsabilidade, que se prolongou tempo demais (e contou, infelizmente, com a passividade dos responsáveis locais), traduziu-se na perda de largos milhares de turistas nos últimos anos na região.
Gostei de passear na ponte de madeira - muito bem concebida -, que é mais que uma passagem, pois também acaba por ser uma ligação à bonita Baía de São Martinho do Porto.

6 comentários:

Luis Eme disse...

Estão a limpar...
Como o Zé do Carmo Francisco sabe, estas melhorias são sempre um pouco lentas. Talvez daqui a um ano ou dois as coisas estejam realmente com a qualidade desejável.
Mas as melhorias são evidentes, a ligação de Salir a São Martinho por uma ponte e carreiro de madeira, foi uma excelente ideia.

Caparicano disse...

É uma terra linda, sem dúvida. Tenho que observar in loco estas melhorias.

Parabéns pelo blog

Luis Eme disse...

Obrigado pela visita.
Vamos ver se as melhorias também chegam à nossa Costa de Caparica...

matilde disse...

Ainda não conheço estas melhorias... Na infância adorava subir e descer as dunas que nos escaldavam os pés de tão quentes.
Um dia destes passo por lá.
Obrigada pela sugestão e boa semana ;)

Luis Eme disse...

Também subi e desci aquelas dunas, milhentas de vezes... era o devertimento da miudagem, enquanto não se fazia a digestão.
E se a areia escaldava... era como se estivéssemos no deserto.

Anónimo disse...

O ir à praia naquela época, era um dia de festa para nós, pirralhos, e para os pais, subir aquelas dunas uma aventura mas, quando descíamos era uma loucura sem paralelo, ninguém se cansava...como os tempos eram outros, fotografias não há.