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s histórias nem sempre surjem quando queremos... é esta a razão de não ter dado notícias nos últimos dias.
s histórias nem sempre surjem quando queremos... é esta a razão de não ter dado notícias nos últimos dias.
Foi por isso que pensei em deixar aqui, o final do primeiro livro que escrevi, um romance que andou meio perdido pelo Oeste:
«Quando se preparava para partir no autocarro, Pedro olhou mais uma vez para o mar, em jeito de despedida. Descobriu ao longe um vulto. Era uma mulher que trazia na cabeça um chapéu de abas que lhe escondia o rosto do Sol e dos curiosos e no corpo um vestido leve que dançava com o vento. Passeava na areia molhada na companhia de um cão enorme. Pedro lembrou-se da Rita, a mulher que lhe escapara, e de Leonardo, o cão que fora um bom amigo.
Depois foi o regresso no comboio do Oeste. Estava meio triste, os sonhos de outros tempos iam-se distanciando do seu interior. No fundo ele sabia que eles voltariam, voltam sempre.»
Esta praia, como não podia deixar de ser, é a Foz do Arelho...
O livro em causa tem como título "Bilhete para a Violência" e é um romance sobre jornalismo e futebol. O Óleo que ilustra este texto é da autoria de João Vaz e chama-se "Manhã na Praia".
9 comentários:
Os sonhos voltam sempre sim, quanto mais não seja nas nossas memórias...
Tem um bom fim de semana
Por vezes, os sonhos confundem-se com a nossa própria memória, Maria...
Tens toda razão Luís. A esta altura, quantas vezes páro, no meio de uma reminiscência, a pensar se o que recordo aconteceu mesmo daquele jeito, ou se são os sonhos e os desejos me traindo.
Bonito texto e belas escolhas de pinturas que fazes sempre.
Beijinhos superaquecidos que este sulbúrbio entrou de sola no verão, desde ontem.
"Os sonhos voltam sempre".
Felizmente que voltam.
Quantas vezes são eles a nossa única e óptima companhia!
Vá descobrir-se o que é ou o que não é realidade!
Obrigado pelas tuas palavras Ida.
Aproveita o calor do Rio, enquanto nós por cá nos contentamos com o gelo de Dezembro, para que o pai natal e as renas deslizem melhor...
Tens razão Sininho. Ao ler as tuas palavras lembrei-me das pessoas que vivem sózinhas, já na terceira ou quarta idade, para quem já pouco resta, além dos sonhos...
Pois é MFC, a realidade às vezes parece demasiado difusa...
Cá está de novo João Vaz ! Vou passando ...
Abraço
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