quinta-feira, fevereiro 28, 2013

A Ilha dos Amores


O Parque das Caldas é um manancial de poesia, até tem a sua "ilha dos amores", que bem poderia estar aberta às pessoas...

Quando era mais pequenote, lembro-me que não possuía o gradeamento de hoje e de chegar a passear por lá.

Deve ter sido nos anos setenta, mas após a Revolução de Abril, um tempo sem os guardas de boné e apito em riste, sempre que colocávamos o pé na relva...

Sei que nem toda a gente sabe viver em liberdade, mas não tenho dúvidas que a vida era  muito mais agradável sem grades.

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Os 75 Anos dos Pimpões


Os "Pimpões" festejaram ontem a bonita idade de 75 anos.

É o grande clube do Bairro da Ponte, que tal como todos os outros bairros da cidade perdeu fronteiras e hoje é quase só Cidade.

Na infância e adolescência sentia alguma inveja por o meu bairro (bairro dos Arneiros, que hoje está praticamente colado...) não ter nenhum clube recreativo como os "Pimpões".

Alguns dos meus amigos da escola primária tinham ligações familiares a esta colectividade, que sempre primou pela diferença, privilegiando a cultura, através da música e do teatro.

Até a escolha do seu nome tem uma bonita história, já que se inspirou num dos vários jornais humorísticos  de Rafael Bordalo Pinheiro, o "Pimpão".

Parabéns a todos aqueles que dão vida a esta Colectividade, que fica numa rua que me é cada vez mais familiar. 

terça-feira, fevereiro 12, 2013

O Carnaval das Caldas


O Carnaval nas Caldas, ao contrário do de Almada, sempre foi uma quadra de alegria, desde o corso aos bailes.

Esta era mesmo a única altura que a maior parte do meu grupo de amigos frequentava bailes, principalmente os do Hotel Lisbonense e da Columbófilia, em que a festa durava até de manhã.

O corso também era sempre uma animação.

Não sei como é hoje. Falo do que me divertia há já mais de trinta anos...

O óleo é de Goyo Dominguez.

domingo, fevereiro 03, 2013

Quase uma Selecção do Oeste


O meu irmão enviou-me duas fotografias, uma delas era esta, a de uma estafeta de 4x400 metros, da qual ambos fizemos parte e em que batemos o recorde regional de Leiria (3.33,1), durante os campeonatos nacionais de estafetas disputados no Estádio Nacional, no final de Abril de 1985 (há quase trinta anos...), com as "cores" da Associação Penichense. Recorde que já era nosso, mas com as cores do Arneirense...

As aspas nas cores no parágrafo anterior não aparecem ali por acaso, pois ao longo de toda a época nunca recebemos qualquer equipamento do clube de Peniche. E como se pode ver pela fotografia, cada um de nós correu com o equipamento próprio que lhe apeteceu, como se fossemos de quatro equipas diferentes...

Ainda há outro aspecto curioso, esta equipa era quase uma selecção do Oeste, eu e o meu irmão em representação das Caldas, o João de Alcobaça e o Zabumba da Nazaré.

Foi uma época muito peculiar, em que só nos inscrevemos pela Associação Penichense pela amizade que nos ligava a António Vasconcelos, que deixara o Arneirense e fora treinar este clube de Peniche.