segunda-feira, junho 29, 2015

Viagem pelo Oeste


Vou finalmente passar uns dias no Oeste.

Espero ter tempo para ter tempo.

Só assim será possível ir ao campo e ao mar... e passear pela cidade.

segunda-feira, junho 22, 2015

O Verão Mais Fresco do Oeste


Pode parecer estranho, mas das coisas que sinto mais saudades no Verão, é do microclima do Oeste, que faz com que as temperaturas nunca sejam tão elevadas como as a Sul do Tejo, por exemplo.

Sei que a maresia e o nevoeiro não são das coisas mais agradáveis para quem está de férias, mas que bom que é sentir a frescura do Verão a Oeste...

quinta-feira, junho 11, 2015

Caldas: a Cidade Real e a Cidade Imaginária


Hoje de manhã enquanto conversava com um amigo sobre Almada começar a estar "irrespirável", disse que gostava de voltar para as Caldas, mesmo que não fosse a tempo inteiro. Até porque talvez o meio tempo fosse o ideal.

Ele disse-me que a Cidade em que eu penso, pode não existir. Isso acontece muitas vezes...

Sorri, sem querer entrar em mais pormenores ou discutir as diferenças entre a tal cidade real e a imaginária.

A única coisa que sei é que preciso de mudar, preciso de ir para um lugar onde esteja menos envolvido física e emocionalmente, onde não sinta tanto na pele as injustiças diárias protagonizadas por quem se limita a usar apenas a carapaça dos "justos".

Talvez ainda seja possível regressar a uma certa Lisboa e usar Almada quase apenas para dormir...

quinta-feira, junho 04, 2015

Caldas SC: A Família Vala (13)


O outro "clã" futebolístico do meu bairro foi  a família Vala (já não vivem lá...).

Cresci a ver e a admirar o Vitor no pelado do Campo da Mata (muito mais que o José...). Ele jogava a extremo e além de ser rapidissimo, era daqueles jogadores que se costuma dizer "deixam tudo em campo". E  embora não fosse um goleador nato, marcava golos decisivos...

Os filhos dos dois irmãos seguiram-lhes as pisadas, com alguma naturalidade.

Sérgio, o filho de Vitor, mais como treinador das camadas jovens do Caldas. José Vala (herdou o nome do pai) foi um bom jogador da equipa principal durante várias épocas (um pilar na defesa). Depois foi treinador adjunto e após uma "chicotada psicológica" ascendeu a treinador da equipa principal. Não teve muito sucesso (o que é normal para quem foi apenas uma solução de recurso e ainda por cima "prata da casa").

José Vala (na fotografia) continuou a sua carreira de treinador como técnico da Associação de Espeleologia de Óbidos, que milita nos campeonatos regionais, mas pelo que tenho conhecimento trata-se de uma equipa com algumas ambições e com excelentes condições de trabalho.

O mais curioso é que pensava que o José era bastante mais novo que eu. E afinal só tem menos dez anos. Lembro-me de me cruzar com ele de mão dada com a mãe, mas podia eu ter dezasseis anos e ele apenas seis...

Não me posso esquecer que deixei as Caldas com  dezoito anos...

Adenda: O comentário de José Vala (que agradeço) explica o quanto é perigoso escrever apenas de memória, sem consultar as fontes (imprescindíveis para qualquer trabalho). Embora o meu erro (na árvore genealógica) não seja de palmatória, explica que uma boa conversa ou pesquisa é sempre importante, para retirar qualquer dúvida que surja, mesmo na blogosfera...