Ontem quando me deslocava de cacilheiro para Lisboa, para o lançamento do livro, "Palavras em Jogo" (trinta entrevistas e um memória, um olhar invulgar sobre o desporto), de José do Carmo Francisco, poeta e jornalista, com raízes no Oeste, pois nasceu em Santa Catarina, Caldas da Rainha, lembrei-me do que me acontece em lançamentos de livros e inaugurações de exposições, na qual sou um dos principais intervenientes.
O nervoso que me acompanha (mesmo depois de começar a ser habitual...), e as muitas solicitações de amigos, familiares e até desconhecidos, faz com que ande de um lado para o outro, quase como uma "barata tonta". E muitas vezes, só depois é que me lembro que não falei com alguém que me é especial, limitámos-nos apenas a um cumprimento de fugida.
Regressando ao lançamento, a chuva diluviana que caiu por Lisboa a meio da tarde, não me afastou do "Teatro Trindade", pela amizade que tenho ao autor, e claro, porque o livro apresentado tem todo o interesse, pois estão lá entrevistas de pessoas de grande valor cultural, algumas das quais também tive o grato prazer de entrevistar para jornais.
Ou seja, esta obra de José do Carmo Francisco, vale a pena ser lida, não por abordar a temática desportiva, mas sim pela sua singularidade e pelo peso das palavras dos entrevistados.
Curiosamente, por contratempos de última hora, o livro acabou por ser apresentado pelo jornalista, António Simões, do jornal "A Bola", que viveu parte da infância e adolescência nas Caldas da Rainha, onde foi meu companheiro na equipa de atletismo do Arneirense.
4 comentários:
Apanhar um chuvada para assistir ao lançamento de um livro do "traste do Oeste"?
Safa. Há gostos para tudo.
"Valupia", não estás na caixa do "aspirina", para "dar porrada" no JCF, apenas porque te apetece.
e o livro vale mesma a pena lê-lo. e se experimentasses folheá-lo? isto de falar sem conhecimento de causa, tem muito que se lhe diga...
Nesses dias os autores são mesmo "baratas-tontas" mesmo que sejam já "velhos" no acto de editar...
:)Bjs. Luís M.
é verdade, M. Maria Maio.
o nervossismo e a expectativa não têm idade...
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