Em mais uma visita a Salir de Matos, achei curioso a porta da casa da avó (enquanto existir, será sempre a casa da avò...), continuar direita, sem dar tréguas ao tempo, que foi encarregue de a deitar abaixo, pedra a pedra, lentamente...
Embora não se trate de uma "tortura", não deixa de ser triste que à boa maneira portuguesa, se deixem as casas cairem de "podres", até restar apenas um monte de entulho...
8 comentários:
Triste mesmo é sabermos que houve 'vida' lá dentro. Faz-me imensa impressão ver uma casa esventrada.
Beijinho, Luís.
Um monte de entulho, Luís, que ficará no mesmo local durante mais uns anos. Compreendo que, por vezes, as famílias não tenham os meios financeiros para fazer as restaurações necessárias, mas também se deve, em certos casos, a desleixo. E negligência dos serviços camarários noutros casos.
Mas a porta, ainda é porta...
beijinho, Luís M.
pois faz, Maria...
desta vez, como a porta das traseiras estava presa por um fio, entrei e tirei fotografias, com algum risco, porque partes do telhado estavam presas por um fio.
foi uma última vez...
neste caso, Catarina, a família vendeu a casa (um tio meu) à paróquia da aldeia, que provavelmente deve ter um "grande projecto" para todo quarteirão, e espera dias melhores.
é, não sei por quanto tempo, M. Maria Maio.
Embora a casa da avó pertença agora a um tio que tem três filhos, enquanto for capaz de a nomear será também "a casa da avó"!
Tenho esperança de nunca a ver assim!
Abraço
eu também pensava que não a iria ver assim, Rosa...
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