domingo, novembro 07, 2010

A Biblioteca do Senhor Arménio

Quando passei com os meus filhos próximo das velhas portas altaneiras dos Pavilhões do Parque, expliquei-lhes que era ali que se situava a Biblioteca Calouste Gulbenkian, o "paraíso" dos livros sem imagens das Caldas.

O meu filho estranhou que um edifício gigantesco acolhesse uma biblioteca. Expliquei-lhe então que os históricos Pavilhões acolheram muito mais coisas, e que a biblioteca ficava-se por um espaço relativamente modesto, no primeiro piso que aparece na fotografia.

A parte de "leão" do edifício, que até já fora quartel militar, era o liceu, onde andei no ensino secundário.

Ainda bem que o senhor Calouste, em fuga da Guerra que destruiu grande parte da Europa, ficou por cá e por gostar tanto do nosso país, acabou por fazer parte da sua história, através da Fundação com o seu nome, que deu um impulso às artes e letras portuguesas, como jamais alguém tinha dado, sendo, sem sombra de dúvida, o maior mecenas que este país já teve.

8 comentários:

gaivota disse...

é verdade, luìs, também funcionou com escola primára... andei lá!
hoje quase ruínas...
e o lago, o nosso lago está tão sujo...
fico triste com a minha/nossa terra!
beijinhos

Silva disse...

Boa essa do senhor Arménio.

Pensava que havia mesmo um Arménio da Silva na biblioteca...

Júlia disse...

Foi nessa bilioteca que levantei os primeiros livros, ainda nos tempos da primária.

Grata pela lembrança do senhor Arménio.

Luis Eme disse...

pensam que a beleza não precisa de limpeza, Gaivota...

Luis Eme disse...

não, era mesmo o senhor Calouste, Silva...

Luis Eme disse...

também vieram de lá os primeiros livros que li sem bonecos, Júlia...

Paulo Caiado disse...

Interessante. leio este post e revejo-me nas minhas próprias memórias e na minha última crónica ''Em Serviço Público'' em
http://adolescenciacaldasanos70e80.blogspot.com/

Deveremos ter sido quase contemporâneos, Luis.

Luis Eme disse...

somos da mesma geração mesmo, Paulo.