segunda-feira, novembro 10, 2008

Bordalo Pinheiro e as Caldas

Rafael Bordalo Pinheiro podia muito bem ser comparado a um "vendaval artístico", que passou pelas Caldas, no final do século XIX, tantas foram as marcas que ficaram. E que felizmente permanecem, mais de um século depois, numa cidade que nunca mais deixou de se afirmar pela arte da cerâmica.
As Caldas continuaram presentes na sua arte gráfica, como é o caso deste número de "pontos nos ii", onde faz eco à inauguração do Caminho de Ferro na então Vila.

11 comentários:

Maria disse...

Cerâmica que está cada vez mais em crise...
Até a Bordallo Pinheiro foi "tomada" pelo Fernando Costa, para não fechar...

Beijinho, Luís

Joaquim Moedas Duarte disse...

Caldas da Rainha!
Gosto muito!
Passear por lá, sábado de manhã, naquele mercado ao ar livre, coisa linda!
E a rua das montras... e o Parque, os Museus....

Obrigado, amigo, por nos mostrares essa terra magnífica!

Anónimo disse...

Caro Luis

Bordalo nunca teve um reconhecimento póstumo por parte dos Caldenses. Resignamo-nos a olhar para um busto no parque, uma rua, uma escola, um restaurante... com o seu nome, umas invocações em forma de aniversários e pouco mais....em contrapartida temos pedras e calhaus rolados anónimos espalhados pelas rotundas para dar um ar de cultura de vanguarda a uma cidadezinha mesquinha e sem projecções de futuro nem autoestima pelo seu património....O Bordalo....de facto foi só um....único
obrigado
Vitor Pires

as velas ardem ate ao fim disse...

Um bjo

gaivota disse...

mas é isso mesmo, caldas, terra da loiça, da cerâmica, mesmo que mais uma crise nacional...
e o bordalo deixou marcas lindíssimas na minha terra!
e diz-me, o que não está em crise???
só os vampiros que continuam a consumir o nosso sangue avidamente!
beijinhos

Luis Eme disse...

tudo está em crise, Maria...

Luis Eme disse...

as Caldas são uma maravilha mesmo, Méon...

Luis Eme disse...

sim é verdade, Vitor.

mas ele continua bem presente na memória dos verdadeiros caldenses, que nem precisam de ter nascido na cidade...

Luis Eme disse...

outro para ti, Velas.

Luis Eme disse...

pois deixou, Gaivota.

os outros, continuam ai, a ver se nos sugam o sangue e a carne...

George Sand disse...

Foi uma grande luta Luís. Mas a fábrica resistiu! Viva a fábrica Bordalo Pinheiro, desde sempre, ligada à minha família paterna. Ainda hoje e com muito orgulho! Porque foi um sonho de amigos...