a praça nocturna
descansa, deserta e abandonada,
aguarda pela madrugada
abraçada aos candeeiros
sempre silenciosos e frios
que tentam iluminar a velha calçada
anseia pela claridade
que lhe devolve o sorriso e a vida
que saltam de dentro da gente simples
que a invade e devolve ao mundo
sonha com os pregões diários do mercado
para esquecer o vazio e à lentidão da noite fria…
descansa, deserta e abandonada,
aguarda pela madrugada
abraçada aos candeeiros
sempre silenciosos e frios
que tentam iluminar a velha calçada
anseia pela claridade
que lhe devolve o sorriso e a vida
que saltam de dentro da gente simples
que a invade e devolve ao mundo
sonha com os pregões diários do mercado
para esquecer o vazio e à lentidão da noite fria…
As palavras são minhas, a fotografia é de certeza de um excelente fotógrafo, que desconheço e aplaudo...
10 comentários:
Bonita poesia à nossa Praça. Excelente fotografia (onde consigo ver ao fundo à direita um prédio muito especial...)
Beijinho, Luís
Desculpe lá, mas tenho dúvidas de que a praça prefira a confusão dos vendedores de couves e tomates, ao sossego nocturno.
Eu sei que é poesia, mas...
Realmente esta foto a preto e branco, está cheia de luz.
Acho que praça, fica também vem colorida, com as frutas e legumes as pessoas que lá passam, dão-lhe vida...
bjos
a tua praça, Maria...
mas eu perguntei-lhe, Leonor...
fica mais viva e perfumada, sem dúvida, Mina, de dia...
E ela respondeu-lhe.
Que bem.
sim, Leonor.
gostei muito de ler, luís. não sou ninguém para te dizer nada, mas creio que deverias explorar mais esta veia poética singular. quem sabe tu próprio te surpreendias? beijinhos*
és "muito" para dizeres o que quer que seja, Alice.
encaro a poesia como a fotografia, coisas que gosto mas que não são para levar demasiado a sério...
sério!
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