quarta-feira, junho 05, 2013

Linha do Oeste


Desde bastante cedo que senti que a Linha do Oeste cortava a minha Cidade ao meio.

Antes de andar na escola, andei numa espécie de "pré-primária" e tinha de atravessar a linha, juntamente com o meu irmão, todos os dias, sob o olhar atento da senhora que abria e fechava as cancelas e erguia uma bandeira, quando as carruagens passavam, que recebia recomendações da mãe.

O comboio de mercadorias era um desespero para os condutores e uma alegria para nós, que tínhamos ali um bocado do "comboio eterno" do Pina. 

Um dos nossos entretimentos era contar o número "quase infinito" de carruagens...

6 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Tive sempre pena de viver longe dos comboios!
Sempre daria para os ver passar...:-))

Abraço

Mina disse...

Pelo menos, temos uma boa noticia. São para continuar.
Um a abraço

Anónimo disse...

Para quem?
Nos moldes em que a linha está estruturada, o comboio, não tem qualquer possibilidade de competir com a rodovia.
E mais foram demasiados anos de abandono, penso que uma parte significativa dos passageiros das "carreiras" nunca andou de comboio, logo, vai mudar para quê?
Na minha modesta opinião, estes movimentos ( movimentações) já vieram fora de prazo( só não sei se foi inocentemente) penso que não.
Mas fico por aqui, gostava de me enganar, mas não mne parece.

Luis Eme disse...

pois, pelo menos isso, Rosa. :)

Luis Eme disse...

sim, pelo menos isso, Mina.

Luis Eme disse...

tem alguma razão, "anónimo".

mas mais vale tarde que nunca.