As Caldas foram durante o século XX um dos principais centros de indústria cerâmica portugueses. As suas fábricas albergaram a produção de uma grande variedade de loiça, quase sempre com um cunho artístico, graças à influência de vários artistas locais.
Infelizmente a "crise" nacional e a "chinesice" que tem invadido a Europa, conseguiram fechar as portas a casas emblemáticas como a Secla e colocar no desemprego, centenas de operários.
Em homenagem a todos os homens que desenvolveram e desenvolvem esta arte na minha cidade natal, ofereço-vos "Os Oleiros" de José Malhoa.
5 comentários:
A globalização tem destas coisas e doutras, infelizmente!Acho que o produto nacional devia ser mais protegido, mais publicitado e o consumidor também devia estar sensibilizado para preferir o "made In Portugal"...
É verdade, Luís, até faz pena....
E não é só a SECLA, nem só a cerâmica. À data em que escrevo este comentário não sei bem se a Crisal (Atlantis) existe, ou se os novos donos da VA já tomaram decisões mais drásticas....
Beijo
Pois devia Rosa, mas nós somos uns porreiraços, para não lhe chamar outra coisa...
Eu sei Maria.
Não sei o que será deste país...
Quem teve a felicidade de lidar com artistas cerâmicos, tais como Madame Hansi Staell, pintora húngara, Luis Ferreira da Silva, homenageado no dia 1 de Fevereiro no CCC, em Caldas da Rainha, e conviver com o pintor e cenógrafo Hernâni Lopes, já falecido, não pode evitar que caia uma lágrima de tristeza, ao ler as notícias do encerramento destas fábricas... é muito triste, só nos resta olhar para as fotos que temos no álbum e para as peças decorativas que foram imaginadas, pintadas, cozidas e vidradas que ornamentam os nossos móveis.
Lurdes Peça
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