O meu filho sempre gostou do campo. Desde pequenote que gosta de brincar na terra (pobre quintal da avó, tão esburacado...), de ver crescer as plantas e de descobrir o mundo dos animais...
Uma das nossas visitas imperdíveis em Salir de Matos é ao casal do tio Arcelino, onde o meu filho tem a oportunidade de ver de perto um verdadeiro "zoo" da bicharada doméstica.
Claro que as coisas já não são o que eram, devido ao aparecimento da ASAE e de uma série de restrições legais (que até se intrometem nas tradições locais, como a matança do porco em família...), que não permitem a qualquer pessoa ter animais em casa...
Nos seus melhores momentos, encontrávamos um bezerro, uma porca e leitões, coelhos, galinhas, galos, patos, ovelhas e cabras, espalhados ao longo dos vários currais e capoeiras do casal.
Hoje existem menos espécies de animais domésticos, mas nem mesmo assim o Miguel dispensa uma visita à "quinta pedagógica" do tio Arcelino...
24 comentários:
Caro Luís
as fotos e a leitura encantam qualquer distraído e é dificil não recorrer a uma manifestação voluntária de registo grato. Conheci uma mulher já de idade que falava com a bicharada da quinta. Todas as galinhas tinham nome próprio...um dia depois de chuvas intensas, a vi chorar olhando o rio cruel que lhe levou metade das galinhas....Pobre Filomena...que pena tive eu das galinhas!!!
Os animais são assim....acabamos por gostar deles..e sempre tão submissos...
Vitor Pires
Tempos em que sabia bem ir a casa da Avó, passear pelo meio das árvores de fruta, levar um cesto regressar com ele cheio, e noutro os primeiros ovos do dia.
Outros tempos sim...
Beijos, Luís M.
Tão longe vão os tempos em que íamos buscar os ovos ao galinheiro para os comermos....
É muito bom as crianças terem contacto com o que a natureza dá e se reproduz, pelo menos para saberem como é....
Beijo, Luís
Ainda hj olhei encantada para uma horta nesta cidade de Lisboa!
um bjo
Infelizmente, há vivências que nos estão a ser proibidas...
Recordo, com muita saudade (e eu até nem sou disso) todos os momentos e rituais próprios da vida na aldeia. Lembro-me da lamúria que fazia quando era preciso matar algum animal para as refeições. É que eles também faziam parte da família.
Tudo se vai perdendo....
Beijitos
a minha avó lá tinha o tal quintal, com galinhas, perús, patos cócós, e uma coelheira com os coelhos...
a ASAE não ia gostar...
agora tenho um coelhinho "doméstico", será que a d.asae me vai visitar???
lololololololol
beijinhos
.. é o "progresso" - as vezes nao gosto nada dele.
Viva o Ti Arcelino
Ao quintal da minha mãe ainda nao la a ASAE :P
beijocassss
Começam a ser uma raridade estas quintas. Se assim continuarmos, a existirem, só com animais de plástico. Tanto exagero! Aproveita, Luís e dá ao teu filho essa experiência tão enriquecedora.
Beijinhos
É por isso que me sinto tão bem lá nas minhas Beiras. A ASAE ainda não descobriu o caminho da Estrela. hehe
abraços doces de Pitanga
Tive a felicidade de ver o meu filho, bem crescido hoje, brincar em criança no jardim dos meus pais ou no nosso. E de ficar cheio de terra, abraçado às galinhas ou aos cães. E acho que lhe fez muito bem.
Um abraço, Luís.
Bom dia Luís
Hoje...
Sábado, em casa sozinha...
Não me apetece limpar a casa...
quando se está deprimido não apetece fazer nada...nada...nada
...só dormir...mas, eu faço os possíveis pelo menos de não abandonar a minha escrita nos blogs, ao menos isso...
Sinto uma preguiça enorme...
Aqui estou sentada em frente ao computador, apetece-me estar aqui a visitar os meus amigos/as virtuais.
Espero a tua visita.
Podes visitar o meu novo blog de fotos exclusivas, só minhas...
Por aqui continua o teu talento para as palavras, sempre associadas a belas imagens.Parabéns.
No outro blog tenho algo sobre cinema, se preferes, bora lá.
Bom fim de semana.
Deixo um beijinho c/carinho.
Bichezas é comigo. Mas só para as ver. E, eventualmente, tocar.
Não para assistir à "execução".
Nem quero ouvir falar em matança do porco...
É que eu sou uma urbana declarada:))
Abraço, Luís.
A.M.
Há quem não consiga passar sem companhia dos animais, mesmo nas cidades, Vitor, tal é o apego...
outros tempos, com outras cores e sabores, M. Maria Maio...
pois é, para conhecerem o mundo, tal como ele é, Maria...
E olhaste muito bem, Velas...
é verdade Anoris...
vão nos tentando tirar, aos poucos, coisas que eram tão importantes, para nós...
Nunca se sabe, Gaivota...
com os cursos de "bufaria" que eles andam a dar por todo o lado...
é um progresso cada vez mais castrante, Cor do Mar...
é mesmo Sophiamar...
só não se preocupam é em controlar a natalidade dos pombos, nas cidades (dá mais trabalho)...
é mais fácil visitarem as capoeiras...
Dizes tu, Pitanga...
eles já estão em todo o lado, só precisam de um telefonema a avisar...
claro que lhe fez bem, Berta-Helena...
Já vou ao teu jardim, Tulipa...
essa é a parte "escura" da bicheza, A.M., e a menos agradável, sem dúvida...
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