Compreendo que alguns parentes da "nobreza", mesmo distantes, tenham saudades de alguns titulozinhos, mesmo que estes apenas se ficassem pelo baronato. Até porque há quem não consiga sobreviver sem "criados"...
Acredito que na verdadeira essência humana somos todos iguais. Não é por acaso que nascemos e morremos da mesmo forma, com mais ou menos dor.
Gosto de pensar e de sentir que não sou mais, nem menos, que ninguém.
E como também gosto de pensar pela minha cabeça, agradeço de alma e coração a todos os homens e mulheres que tornaram possível o 5 de Outubro de 1910.
A gravura é de Rafael Bordalo Pinheiro, publicada em 1890, no "Pontos nos ii". Rafael era um Republicano convicto, que não teve a felicidade de assistir à sua proclamação, já que faleceu em 1905...
16 comentários:
"Acredito que na verdadeira essência humana somos todos iguais"
Tal e qual, Luis. É isto em que acredito também. E concordo com todo o teu texto. També, irei publicar sobre a República (embora fora da data, mas sempre a tempo, quando se trata de ideias).
Beijos
Muito bem, está tudo dito.
Beijinhos.
Caro Luis
Concordo e partilho o teu sentir...a monarquia serviu o tempo em que durou, a república serviu o tempo em que durou....e a democracia servirá o tempo em que durar..tudo é efémero...mas todas as formas de poder são alvo de revoluções..porque em todos os sistemas existirá sempre desigualdades, criados, escravos, barões poderosos...
obrigado
Vitor Pires
O meu sangue é mais para o encarnado. Porque será?
Sem Sol, sem sangue azul...marco presença com sangue vermelho...
:)
Continuamos a ter por aí alguma pseudo nobreza...
Beijitos, Luís
já percebi que somos parecidos em algumas coisas, Lúcia...
tudo, talvez não, M. Maria Maio...
é verdade, Vitor...
não faço ideia, Rosa-choque...
e teremos, Anoris...
há sempre alguém á procura de privilégios...
Belo olhar sobre a República, Luís! E que bom lembrares, de forma singela, aqueles que lutaram para que nos possamos orgulhar de ter sangue vermelho!
é sempre bom não esquecermos estas coisas, Teresa...
vermelho já não se diz, não fica bem...
é encarnado!,
como os cravos de abril
somos todos iguais, uns mais que os outros, mas o sangue, esse é encarnado...
beijinhos
vermelho, encarnado, para mim ficam bem os dois, Gaivota...
Ah, mas eu já quis ser princesa... igualzinha à Cinderela. ;)
Viva a República!!!
Beijinhos
boa, princesa Cris...
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