Na minha passagem por Salir de Matos, não pude deixar de reparar na compostura e dignidade que a janela de um dos quartos da avó ainda mantém (apesar das rachas na parede...), com as suas cortinas de renda, assim como a bonita roseira de rosas, entre o vermelho e o grenat...
Apesar da destruição à sua volta.
18 comentários:
Se fosse uma "Das minhas Janelas" seria: lendas e rendas...
Beijos, Luís M.
Este post tem "tanta coisa" dentro, Luís, tanta coisa, ternura, afecto, sei lá...
sei sim! e tu também.
Beijinho, Luís
Não sei se é a janela, se é a fotografia. Sei que há muita beleza na imagem, tal como no texto.
abraço
:) gosto muito destas janelas tradicionais com rendas feitas à mão. são a personalidade de uma casa, vista de fora, e torna tudo mais familiar por dentro. beijinho, luís.
Não há "buldozzers" nessa santa terrinha, para acabarem com este sentimentalismo bacoco?
são cheiros das avós dentro das casas que tantas vezes foram refúgios dos netos...
cortinas de renda, olha luís, ando a fazê-las! para mim e para a casa da minha filhota...
é da idade, sensibilidade, saudade...
beijinhos
Tantas histórias para lá desta janela...tantas...
bom fim de semana, Luis
um beijo
Comoveste me.
bjo grande
Estas janelas têm um encanto inigualável, qualquer coisa entre o poema e o drama. Reconheço que tenho um certo "voyeurismo" por janelas.
Um abraço. Gostei muito do seu blog.
mas não há por ali lendas, apenas memórias, M. Maria Maio...
pois tem, Maria...
acontece sempre, nos lugares onde fomos felizes...
há sobretudo, memória, Joana...
mas por dentro dessa janela já só existem ruinas, é a janela do quarto azul do "post" anterior, Alice...
não, Bob.
são o tempo e o vento que vão fazendo o trabalho mais pesado...
tanta coisa, Gaivota, além dos cheiros.
uma casa enorme na meninice, em que tudo nos parece grande, e que vai diminuindo com o tempo...
tantas, Cristina...
e tu deixaste-me sem palavras, Velas...
têm muitas histórias com rostos, Clotilde...
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