quinta-feira, dezembro 17, 2009

O Café Bocage

O Café Bocage agora é cafetaria.
São sinais dos tempos, mas pelo menos resiste, no alto na Praça da República, a sempre popular Praça da Fruta das Caldas...
Sempre achei curioso este café, não sei se pelo nome, nesse tempo mais associado ao "herói" das anedotas (sim, herói, era um vencedor, ludibriava tudo e todos, inclusive franceses, alemães e americanos, os cromos mais difíceis de se deixarem levar...) que ao poeta das palavras proibidas.
Quando somos jovens, não paramos muito em cafés, gostamos mais da rua.
É por isso que todas as "tertúlias" de café caldenses, não fazem parte do meu imaginário...

4 comentários:

Maria disse...

O Bocage era o meu café alternativo. O local das tertúlias onde eu andava era, sem dúvida, o eterno Café Central...

Beijinho, Luís

Anónimo disse...

Luis, desculpa lá, mas quando tu eras jovem, os jovens da tua idade paravam em vários cafés e não só.
1º Até aos anos de 7... os jovens do Bairro da Ponte paravam no Café do "Jaquim leiteiro" o local onde podiam ver televisão, sem ter que fazer despesa, ou jogar matraquilhos.
Paravam nos Pimpões (sede antiga) jogar (Ping-pong).
Mais tarde anos 7e muitos paravam no "camaroeiro ( bilhares e flippers) matarona, zaira, central(bilhares e xadrês), e bocage.
Este era mais ou menos os roteiro da juventude do 14 aos... nos anod 70 do loutro século.
Eu sei porque estava lá.
Cumprimentos.
PS: no intervalo ia às aulas ao liceu no jardim, alí a matéria era melhor assimilada.

Luis Eme disse...

o Central, acho que continua a ser o mais emblemático, o mais tertuliano, Maria...

Luis Eme disse...

de certeza que tens nome, mas gostas que te chamem anónimo. gostos...

em relação ao tema, eu não disse que não frequentávamos, disse que não parávamos. conheço todos os espaços que falaste, e ainda o Maratona... mas eram frequentados, muito mais pelas "máquinas de flipers" e bilhares que pelas tertúlias (assim como o camaroeiro).

embora em falasse no plural, falava da minha experiência. concerteza que havia malta da nossa geração, mais agarrada aos cafés...

e para a próxima assina, não custa nada.