Estava a ver algumas fotografias quando parei nesta, que tirei na última vez que visitei Salir de Matos, ainda na Primavera.
A fotografia não ficou muito boa porque foi tirada do muro, porque todo aquele espaço pertence agora à paróquia local e não quis passar por "invasor"...
É uma parte do pátio da casa dos meus avós maternos e aquele telheiro interior foi sempre um lugar especial para nós. Permitia-nos brincar em pleno Inverno, ao som da chuva que caia ali mesmo ao lado.
Como o chão era de areia, podíamos fazer buracos (sem exageros, claro...) e construir estradas para os nossoa carrinhos, ou jogar ao berlinde...
Claro que muitas vezes acabávamos por inventar outras brincadeiras, com a água da chuva, acabando por nos molhar e ouvir a avó...
Ainda hoje sinto que havia algo de "mágico" naquele lugar, aberto, mas protegido do rigores do Inverno e do Verão...
13 comentários:
caro Luís
A magia do local era a infância.........e hoje passados tantos anos...a nossa infância está sempre no outro lado do muro onde a podemos vêr de vez enquando..
um abraço
Vitor Pires
;) todos nós temos as casas especiais da nossa infância, luís. um beijo*
O Oeste é assim, tem recantos de magia...
Um abraço, Luís.
e porquê todo esse abandono?
porque não restaurar? seria magnífica essa casa arranjadinha. não faço idéia onde é mas que seria bom seria não é?
Estes espaços que vêm da infância são os recantos mais bonitos da memória.
Mas regressar traz sempre tanta nostalgia...
Boas Festas!
a magia da casa da avó...
na casa da minha avó em caldas, fazíamos tudo, no quintal, trepar árvores, brincar com as galinhas e coeljos... apanhar caracóies e minhocas, gafanhotos, sei lá! jogar ao bilas e fazer corridas do lindos carrinhos da match-box...
outro tempos!
beijinhos
sem dúvida, Vitor...
a magia das recordações de infãncia em que tudo parecia enorme...
sim, Alice, onde fomos felizes...
sim, Elsa, embora a magia dependa mais do nosso olhar...
acho que a paróquia está á espera que as coisas caiam, Ivone, para construir algo novo, de raiz...
pois são Meón...
por isso é que nem sempre é bom regressar aos lugares onde fomos felizes...
outros tempos que permanecem inesquecíveis, na nossa cabeça, Gaivota...
nota: no começo da semana vou às Caldas, diz-me um sitio onde possa deixar a "encomenda".
Um anónimo disse e, traduzido do francês:
"Nunca nos curamos da nossa infância".
Quem o citou foi o grande Tomaz de Figueiredo, na portada da obra-prima "A Toca do Lobo".Manuel Poppe
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