Claro que há algum exagero neste título.
Mas se recuarmos no tempo (penso que cinquenta anos bastam), descobrimos um país rural, em que na maior parte das aldeias, muitas das transações eram feitas troca por troca. Ou seja trocava-se um quilo de batatas por meio quilo de maças.
Eu já tinha falado anteriormente neste sistema de trocas em relação à farinha moida nos moinhos, que era trocada pela matéria prima (grãos de trigo e milho).
Foi por isso que escolhi a fotografia do francês Jean Dieuzaide, "Estrada de Mafra", para ilustrar este texto. Como podem ver é uma imagem tipicamente saloia, onde se vê o Moinho a trabalhar com a ajuda do vento, uma senhora carregada com uma canastra e um aldeão montado no seu burrito, provavelmente a caminho de casa...
7 comentários:
Tendemos sempre a colorir estas fotos a preto e branco...
Não esqueçamos, um preto branco bem difícil!
Lembrei-me das m/ ferias na terra da minha mãe, ali jutno a Ericeira :)) Saudades ..
Beijinho*
Gosto muito do preto e branco, acho-o mais artístico, e difícil, claro...
Pois é, a Ericeira está (acho que ainda está...) rodeada de montes e de moinhos. Embora hoje existam mais moinhos de ferro, em busca da energia do vento...
Olá. Também és das Caldas? :)
A foto está bem gira. Vejo que me likaste, vou voltar mais vezes. Quero "conhecer-te" melhor.
Sou das Caldas e de Almada...
mas as minhas raizes são do Oeste.
Volta sempre MC.
Sim, nos tempos de antanho fazia-se a troca das "coisas" quem tinha feijão a "mais" trocava-o por grão, esse tempo não é tão longíquo assim,e quando se ia pedir o fermento para cozer o nosso pão, no forno de lenha, voltava-se a guardar um pouco da massa levedada,para se devolver? Toda a aldeia sabia a quem pedir emprestado, só pelo cheirinho que saía das suas casas e pairava no ar!!
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