As lojas das aldeias eram bastante parecidas com as "grandes superfícies comerciais" de hoje, se esquecermos os espaços exiguos...
Vendiam um pouco de tudo, eram um misto de tabernas, mercearias, drogarias, retrosarias, papelarias, grémios agricolas, etc.
Muitas vezes até tinham objectos pendurados cá fora, para chamar a clientela, sedenta de novidades, transportadas da cidade, Até uma simples vassoura, diferente das artesanais, ou um chapéu de palha, para usar nas fazendas, cheiravam a novidade...
20 comentários:
Ai que saudades das velhas drogarias.....
Ainda se encontram algumas por Caldas, mas aqui..... é mentira....
Abraço, Luís
Aqui perto existe uma muito curiosa, quando recebe bacalhau, manda 3 foguetes ao ar para os clientes saberem da novidade.
Abraço.
E a falta que essas lojas fazem em certos bairros por este País fora!
Eu sinto saudades dessas lojas e do seu cheiro tão especial! E da simpatia e tratamento despersonalizado.
Beijinho, Luís
Como a loja do Evaristo ... :))
ja tinha saudades de fazer a ronda aos teus blogs ...
Beijocas do oeste ;)*
Ainda me lembro da loja do Sr. Jacinto onde ia fazer recados à mãe. Delirava com toda aquela desorganização, principalmente dos produtos pendurados, alguns deles no tecto.
Mas ficou o cheiro dos enchidos...
Ainda bem que não havia ASAE.
Beijitos
E lá na minha serra dizia-se: vou à venda. Lá havia de tudo. Vinho a copo, atacadores, aguardente, fruta, tremoços, petróleo...
Fizeste-me recuar no tempo. Algumas décadas! Foi bom!
Beijinhosssss
Também recordo as velhinhas drogarias de bairro, com os seus produtos únicos. E quem não se lembra das antigas mercearias, com aquelas gavetinhas de madeira para o feijão e o grão, todas arrumadinhas? Absolutamente deliciosas...
O mais parecido que temos agora são algumas lojas goumet que estão a aparecer nos bairros tipicos.
bjoca
Nos bairros, mesmo bairros lisboetas, ainda existem (ou existiam...)
Lembro-me de uma castiça, na Graça, Maria.
Mas são raridades e em risco por causa da ASAE e do próprio fisco...
É mesmo curiosa, Maria Maio.
Será que os foguetes resultam, no alarme à freguesia?...
Tens razão, Franky...
O que se perdeu em relacionamento humano...
Como a loja do famoso Evaristo, Cor do Mar...
Todos temos uma loja dessas na memória, Anoris...
Conheço a expressão, Sophiamar. Os antigos ainda a usam...
É verdade, Paula...
e os doces (rebuçados e caramelos) guardados em frascos de vidro...
Sim, tenta-se trazer coisas (de qualidade) que nem sempre se encontram nas grandes superficies, Velas...
Quanta saudade da "mercearia" da D.X ou Y...
Velhos tempos...
(*)
Pois é, "Um Momento"...
tempos em que conheciamos os donos das lojas pelos nomes e eles também nos tratavam pelo nosso nome...
É de facto verdade...a nostalgia de já não sermos especiais num sitio...conhecidos desde pequenos, muitas vezes...
Quando vou por esse Portugal fora, confesso que gosto sempre de espreitar as que ainda restam...e assim fiz uma colecção de vassouras :)
Artesanais, claro :)
Gira, a história da colecção de vassouras...
Portugal ainda tem muitas coisas, simples, que nos encantam, Vanda...
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