A Minha Pele
A minha pele sou eu. Quase sempre.
A minha pele sou eu. Quase sempre.
Às vezes despe-me e passeia-se por aí.
A minha pela cheira a maresia. Sempre.
Porque o mar é meu leito meu amor.
E a espuma das ondas lençol que nos cobre.
A minha pele é campo de trigo e papoilas.
Terra semeada fecundada que germinará.
De onde nascerá a flor. E o fruto.
Da vertigem. Da fome. Do amor. Da minha pele.
Este bonito poema é da autoria da Maria, de O Cheiro da Ilha, uma poetisa do Oeste (um aplauso especial para ela...). Trancrevo-o em homenagem a todas as mulheres da Rosa dos Ventos, do Sul, do Norte, do Este e do Oeste...
Este bonito poema é da autoria da Maria, de O Cheiro da Ilha, uma poetisa do Oeste (um aplauso especial para ela...). Trancrevo-o em homenagem a todas as mulheres da Rosa dos Ventos, do Sul, do Norte, do Este e do Oeste...
A fotografia é de Jean Dieuzaide.
10 comentários:
Ah... que surpresa...
Sinto-me honrada por teres transcrito aqui estas palavras, e não sei dizer mais nada...
Obrigada.
Beijinho, Luís
E aqui estou eu atrás da Maria...:))
Digo-te cada vez gosto mais do Oeste!
Beijos, Luís M.
Sensibilidade e beleza.
Lindo, Luís e obrigado na parte que em toca:)
Beijinhos
é bonito o poema, luís. e a foto que escolheste também. um beijo.
a honra foi toda minha, Maria...
ainda bem, M. Maria Maio.
sim, Lúcia...
é lindo sim senhor, Alice.
Que lindo, meu querido Guardador!
A vida tem me deixado afastada, estou em mudança radical de pele, sob quase todos os aspectos, mas ainda sou aquele do sul.. burbio. Saudades do vento oeste na cara e das conversas da beira-Tejo.
beijinho e bom domingo
Aqui nublou, tempo bom para se recolher e cuidar da pele nova.
às vezes precisamos de mudanças, radicais, Lóri...
por cá é Primavera, com cheiro a Verão.
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