Nas minhas férias campestres do começo de Setembro, nunca usei relógio e mesmo o telemóvel, estava quase sempre desligado, por falta de "rede"...
Mas no campo raramente nos perdemos no tempo, porque o sino da igreja da aldeia continua a replicar de hora a hora, com as badaladas necessárias e de meia em meia-hora, com apenas um toque.
Em Salir de Matos também é assim... o som ecoa por toda a freguesia, embora avise cada vez menos agricultores, porque, infelizmente, são uma espécie em vias de extinção...
Outra curiosidade matinal na aldeia era a visita do peixeiro, que começava por apitar, para de seguida, nos oferecer os fados da Amália, provavelmente ainda de cassete, enquanto visitava as ruas da localidade...
10 comentários:
Na aldeia onde vive a família em Viseu, o peixeiro ainda vai na carrinha a tocar música, só que agora é pimba. Faz um barulho do caraças, pa!
abraços
Nunca usei relógio.
Quando me preciso de situar no tempo pergunto as horas a quem passa ou procuro um relógio público.
Mas acho interessante a ideia do sino. Devia ser obrigatório em todas as cidades.
Lembras-te da cirene dos bombeiros da hora do almoço e do fim do trabalho? Nem sei se ainda existe.
Lembras-nos de cada uma!
:)LuisÉme...A "buzina" e a"música" do peixeiro também ainda existe na minha aldeia natal.E às vezes a fazer-me dizer raios e coriscos por me acordar (acorda toda a aldeia...e muitos se levantam, menos eu!) às vezes às 7 da manhã!De certeza que o peixeiro e as pessoas da minha aldeia não andaram a navegar na net até às tantas da manhã...caso contráio não se levantavam para ir àquelas horas madrugadoras ao Peixeiro e ao Padeiro!:)
Eu sei, especialmente para quem gosta de dormir mais um pouco, Pitanga...
Ainda ouço por vezes a cirene aqui em Almada, Luz.
É verdade, vive-se bem sem relógio...
Os "buzinas" da tua aldeia são mesmo madrugadores, Nia...
E claro, "navegar" não é para eles, nem lá no riacho, quanto mais na "net"...
Abraço
Posso mudar-me para lá? :-)
Adoraria ouvir Amália na rua logo pela manhã!!!
Claro que podes, APC.
Eles precisam de gente nova para animar a aldeia...
Mas não sei se o homem do peixe e da Amália lá vai todos os dias, ou se só nos dias de festa...
Bom... E isso é uma condição importante. É que se eu me ponho a cantar Amália pela manhã, sou "re-expatriada" no acto! :-P
Para desanimar a aldeia não devem precisar de ninguém, suponho!?
Porque não APC?
Sempre era alguém diferente que aparecia, pelo menos para dedicar algumas palavras...
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