domingo, janeiro 04, 2009

Novidades da Minha Cidade...

A principal novidade das Caldas dos últimos tempos, para mim claro, foi a abertura do "novo" Museu José Malhoa.

Gostava de passar por lá, num destes domingos de manhã, percorrer calmamente, sala a sala, ver se todos aqueles quadros e esculturas, que me são familiares, estão, ou não, fora dos sítios habituais...

E também me apetece muito mais passar pela centenária, "Mercearia Pena" (que a Teresa destacou tão bem nas suas "Coisas"), sentir os seus perfumes e paladares, que pelo moderno e movimentado, novo centro comercial da cidade.
Cada vez que me vejo dentro de um destes lugares, fico farto e cansado daquela confusão. Sinto sempre que pertenço mais às "mercearia de bairro" que às "catedrais do consumismo"...

16 comentários:

Maria disse...

As memórias que me traz esta escultura...
Estive três ou quatro dias por lá, na nossa cidade, e apenas passei frente ao Lisbonense para ver como era. E não era, já que a entrada é pela rua que vai dar cemitério, e do lado da Rainha não se vê nada...
Não tenho paciência para grandes superfícies. E cada vez menos...

Beijinho, Luís

Maria P. disse...

Nesses locais ainda sabem o nosso nome, ainda existe calor, ao contrário das grandes superfícies que (me)sufocam ...

Uma visita às Caldas, porque não?!...

Beijos, Luís M.

Anónimo disse...

Caro Luís

O novo museu José Malhoa quase passou despercebido..teve mais impacto o centro comercial ali perto..Creio que os directores dos nossos museus são tão fechados como são os museus, mas acredito que também estão limitados pelas tutelas.
A mercearia Pena fáz 100 anos de existência este ano..não é uma mercearia qualquer...e os aromas comprovam.....Recordo-me das aparas de fiambre que "roubava" dos cantos da grande máquina de inox..até as aparas de fiambre tinham outro sabor naqueles tempos..ou era a fome?....
obrigado e um bom ano
Vitor Pires

as velas ardem ate ao fim disse...

É desta que vou as Caldas!

um bjo

Zé Ventura disse...

A Mercearia Pena é um bom exemplo de como o "Comércio de Rua" não está acabado.
As Caldas tem uma longa tradição Comércio Tradicional, que foi bem visivel no mês de Dezembro. Aliado ao facto de se limitar o trânsito na Rua Herois da Grande Guerra foi impressionante o numero de pessoas que circulavam pelas ruas.
Pessoalmente tenho-me empenhado em participar nalgumas acções para dar mais força a esta minha ideia de que o "centro comercial a céu aberto" é uma ideia com futuro.
Mas voltando à frase inicial, parabéns ao meu "vizinho" Rui do Pena que também soube dar uma imagem nova da Mercearia sem perder as referências de um passado que faz parte da cidade.

gaivota disse...

vai sempre o meu previlégio para o velho comércio tradicional, na nazaré vou à praça e à mercearia que fica perto de casa...
aqui (vivo numa aldeia perto de loures) prefiro igualmente a tradição
em caldas morei sempre tão perto do pena...
e a nossa praça da fruta é linda!
e a praça do peixe!
beijinhos

Luis Eme disse...

já somos dois, Maria...

Luis Eme disse...

também sinto isso, uma sensação de sufoco, M. Maria Maio.

Luis Eme disse...

é natural, as pessoas raramente têm olhos para as belezas das suas terras, Vitor.

só quando estão longe, é que têm olhos para as suas terras...

Luis Eme disse...

acho muito bem, Velas.

esta foto é do parque, rente ao Museu, um lugar imperdivel...

Luis Eme disse...

se houver inteligência, é possível oferecer muitas coisas que não se encontram nas grandes superfícies, Zé...

Luis Eme disse...

tem outro sabor, Gaivota...

Teresap disse...

Ir à Livraria 107, nas Caldas, não tem paralelo com nenhuma FNAC nem com nenhum Vivaci. Ir ao Pena ou à Casa de Futilidades que fica perto da Praça da Fruta, ou à loja que fica em frente, com legendas nos produtos que expõe é, isso sim, sentir e auscultar, quem vive aqui e quem faz a cidade.
Na Nazaré há uma loja, de produtos portugueses feitos à mão, extraordinária. Pena não me lembrar do nome... Mas ela distingue-se da outra mixórdia da marginal.

Luis Eme disse...

também penso dessa forma, Teresa.

há lojas onde apetece estar, escutar, sentir...

sem as velocidades deste consumismo que nos devora...

Anónimo disse...

Caro Luis
Voltei ao Museu Malhoa "restaurado e adpatado às modernas exigências" e considero 2 pontos, um negativo e um positivo:
O positivo foi o rasgar de janelões com vistas para o parque, adaptação e sistemas de segurança, sistemas de luzes operacionais....e a parte negativa, o amontadoado e empobrecido espaço da secção de ceramica, incluindo a via sacra sem sentido algum e outros lotes....havendo desiquilibrios nos espaço, ora tudo a monte, ora tudo espaçado....tanto tempo fechado......e tem ar de estar ainda em obras..
obrigado
Vitor Pires

Luis Eme disse...

espero passar por lá no final do mês, Vitor...