Não vivi os tempos áureos do Hotel Lisbonense, que calculo que tenham sido vividos na primeira metade do século XX.
Nem sei se foi um negócio lucrativo, já que era demasido grande para uma pequena cidade, como eram as Caldas da Rainha.
Quando comecei a reparar mais nele, já funcionava como albergue de "retornados" (as pessoas que regressaram das colónias nunca gostaram desta denominação, não sei porquê, já que retornaram ao país de onde partiram...), que tinham sido forçados a regressar ao Continente devido à Guerra pelo Poder nestes novos países (que duraria mais tempo que a Colonial...), principalmente em Angola.
Participei em vários bailes de Carnaval e Fim de Ano, e pouco mais. Aliás, nunca entrei num único quarto do hotel.
Ao olhar este postal lembrei-me de falar deste hotel, que nem a fachada sobrou, devido à "esperteza" dos empresários...
10 comentários:
vou fazer o papel de advogado do diabo, mas na verdade nunca percebi por que é que a Assembleia Municipal criou tantos entraves à demolição do edificio, porque esta decisão enviabilizou que fosse devolvido aquele espaço a dignidade que a história lhe conferia à muito tempo.
O facto de mandar abaixo não impedia a contrução segundo o mesmo traço e volumetria.
Julgo que a obra que está quase concluida está muito bem, embora se possa questionar o enquadramento de um centro Comercial nas traseiras.
Não faz falta nenhuma aquele mamaracho na cidade, ainda por cima à entrada.
Caro Luis
Quem teve a possibilidade de visitar Munique como eu já tive esse previlégio, verifiquei o esforço feito naquela cidade de re-construír o que a guerra destruiu.Em Portugal não tivemos guerra mas temos a incúria e a apatia do deixa andar....por isso Caldas estás ferida...O Hotel, no meio da polémica toda, teve um final feliz...
Desloquei-me muitas vezes a este hotel era eu puto....ia levar o Século a duas irmãs velhinhas e simpáticas...Adelaide e Maria que frquentavam as termas...
obrigado
Vitor Pires
Penso que o Hotel sempre foi maior que a cidade, pequenina e mesquinha.
Caldas é mais cidade de pensões e hoteis de duas estrelas.
A sua destruição já tinha sido anunciada várias vezes. Paz à "sua alma".
nunca entendi o que iriam fazer, destruir, ou reconstruir...
agora com o vivaci mesmo ao lado!
e o maior luxo nisto tudo, é que há uma passadeira para peões em honra deste centro comercial!
fantástico! mais que necessário, pois ali à saida do parque, pelo court de ténis e o movimento de trânsito era sempre um perigo atravessar a estrada...
qual será afinal o destino do lisbonense?
beijinhos
eu acompanhei o caso pela "Gazeta", não "in loco", Zé.
não conheço a problemática ao pormenor.
mas incomoda-me o "xico espertismo" português, de se inventar um vendaval para colocar as coisas no chão...
é a sua opinião, Silvestre...
é verdade, Vitor.
tantos anos de abandono e de indecisões em relação ao edificio.
paz à sua alma, Alipio.
ficamos à espera, Gaivota, para vermos...
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