Às vezes ponho-me a pensar, como seria o nosso país, num regime monárquico.
Provavelmente não seria muito diferente daquilo que é hoje. Basta olharmos para o lado, onde existe uma monarquia tranquila e um reino mais desenvolvido que a nossa segunda república...
No entanto fico sempre com receio que fossemos um país mais desigual, com demasiados "condes", aqui e ali, a tentarem viver à sombra de qualquer "bananeira", daquelas que dão euros e não bananas...
Claro que a nossa nobreza, em 1910, estava de uma forma geral, falida. O poder económico era detido por uma burguesia emergente, cujas aspirações se prendiam com a atribuição de um "título" ou a compra de um daqueles brazões que contam histórias quase milenares.
Ainda hoje é assim, com os novos ricos, só que em vez de brazões, adquirem grandes vivendas, grandes carros, barcos, etc, quase sempre, mais para exibição, que para gozo pessoal.
Claro que existe uma grande ilusão em todas estas transformações sociais, porque os "condes" e os "barões", nunca deixaram de existir, mudaram foi de nome...
A República tem ainda outra vantagem, é retratada como uma mulher linda e justa, tal como esta do bonito óleo de Margarida Cepeda...
13 comentários:
Nem me imagino....tendo por referência algumas das monarquias europeias.... que chatice!
Um beijinho
Com a monarquia, talvez houvesse um pouco mais de glamour...
Não achas o nosso «rei» MUITO mais glamouroso do que o Cavaco?
Só aquele bigodinho...
Mas, se calhar, tu não sabes apreciar um exemplo de beleza masculina, como é o caso.
Pronto. Então ficamos assim.
Bom feriado republicano
Olha, eu gostava de viver um dia na Monarquia, mas antigamente. Para morar num castelo como o da da Bela Adormecida. O que achas?
abraços monárquicos.
Olha e eu gostava de imaginar aqueles fatos lindíssimos e longos...a correr para apanhar o transporte!:)
Beijinho em azul-monarquia!*
O óleo é mesmo lindo! Até mais do que as representações q já vi da dita, ou da tão gaulesa Marianne com aquele chapeuzinho pra lá de démodé! Aliás, nem parece um óleo, mais uma foto. Tens um bom gosto absurdo para essas ilustrações.
Lembrei no início da semana do vosso feriado, mas nas lides do tempo, acabei esquecendo. E, nesta data, só consigo lembrar do assassinato e do livro do Sousa Tavares... mas não sou monarquista, nem de longe...
Quero dar-te notícias dos escritos, mas tem sido confuso por aqui.
Beijos republicanos, vermelhos como todo e qualquer sangue derramado pelas mesmas (inúteis?) razões de sempre.
Dizer que uma senhorita como essa, que ostenta pureza tamanha, é uma res publica, eu não sei se nos fica bem. Então e o direito à privacidade, onde fica ele? :-P
Desculpa a brincadeirinha tonta.
O quadro é de uma perfeição, de uma delicadeza, de uma serenidade desconcertantes.
Beijinhos cor-de-burro-quando-foge, que também por cá os temos.
Também não ia achar muita piada à "aristocracia" e à "corte", Maria...
Talvez tivesse mais "glamour", Sininho, mas não com este D. Duarte, tão mansinho e doce...
Acho que os castelos deviam ser todos um "gelo", pela pedra e por terem divisões enormes, Pitanga...
Gosto do azul que tu chamas monarquia, Maria P.
Mas olha que na 1ª República ainda havia desses vestidos (e hoje também, mas nas galas disto e aquilo)...
Este óleo é lindo sim senhor, Ida.
Gostei dessa do "bom gosto absurdo"...
Abraço
O quadro tem isso tudo, APC.
Com o beijo cor de burro quando foge é que me desconcertaste...
Abraço
não acho que a imagem seja apropriada para o texto :/
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