Soube pelo Zé Ventura que se realiza hoje o jantar do 94º aniversário do clube mais emblemático da minha cidade natal, o Caldas Sport Clube.
Apesar da distância física, continua a ser um clube especial para mim e acredito que ressurgirá a um nível mais próximo do seu historial, dentro de poucos anos. Para isso será essencial manter os "oportunistas" noutras "freguesias".
Desde a segunda metade dos anos sessenta do século passado que me habituei a ver os jogos do Caldas, no velho Campo da Mata.
Tantos jogadores que ainda recordo, desde o Fortunato, o guarda-redes das barbas, ao Custódio, patrão de tantas defesas, passando pelo Sena, um dos melhores centro-campistas da história do clube, os brasileiros Paulo Veloso e Lima, o Delfim, o Orlando, o Forneri, o Gaspar, o Vitor, o Sá Quintas, o Lúcio, e claro, os campeões da primeira divisão, com que me cruzava por vezes na rua: António Pedro, Anacleto, o Leandro, o Janita, o Fragateiro, e outros que também conheci, embora não os visse com tanta regularidade, casos do Rita, do Lenine e do Amaro, entre tantos outros, que sempre foram - e são - motivo de orgulho de todos os caldenses.
Que o futuro dê a mão ao Caldas e muita força aos actuais dirigentes, que têm resistido e lutado com grande determinação e coragem, perante as muitas contrariedades que foram surgindo pela frente.