quinta-feira, março 29, 2012

Passei pelas Caldas e... (3)


Ao passar pela tua avenida do Parque, lembrei-me da matéria diária que terias para desenhar e legendar, se estivesses por cá, com políticos tão manhosos à frente do país. Cem vezes piores que o teu "António Maria",  Rafael...

domingo, março 25, 2012

Passei pelas Caldas e... (2)


Depois de ter passado pelo parque ia até ao centro da cidade, quando vi que o Museu do Ciclismo estava aberto.

Entrei e vi uma bonita exposição fotográfica de um encontro de "velhas pastelheiras". Ainda tirei uma fotografia, antes de me informarem que era proibido "disparar", mesmo estando no Oeste...

Belo trabalho que o Mário Lino tem feito na nossa cidade, através do "mundo das bicicletas".

sábado, março 24, 2012

Passei pelas Caldas e... (1)


Passei pelas Caldas, onde almoçei com a minha Mãe, que continua a ser a razão maior das minhas passagens (curtas) pela Cidade onde cresci.

Para variar fui ao Parque e tirei este "boneco", num ângulo diferente, à esta Mãe, que  tem tudo para ser um belo símbolo de todas as mães deste mundo.

terça-feira, março 20, 2012

Um Grande Campeão


Quando se parte com apenas 51 anos, ficamos sempre com a sensação que ainda não era tempo...

Falo de António Leitão, atleta com quem privei várias vezes, simples e humilde, como quase todos os fundistas portugueses de classe.

Foi um grande campeão, dos melhores do mundo, quando as pistas, as estradas e os campos enlameados, ainda não tinham sido invadidos pelos atletas africanos.

Conquistou medalhas e títulos desde os juniores (medalha de bronze no Campeonato da Europa), mas se houve uma medalha especial foi a que conquistou nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1984, de bronze, na sua prova-rainha, os 5.000 metros.

Foi também recordista nacional dos 5.000 metros, com uma das melhores marcas do mundo (13.07,70), suplantando os seus heróis e amigos, Carlos Lopes e Fernando Mamede, em 1982.

Ainda hoje recordo a primeira vez que o vi correr, ao vivo, foi no inverno de 1979, nos campeonatos nacionais de corta-mato, disputados na Figueira da Foz, tendo também participado, no escalão de juvenis, com as cores do inesquecível Atlético Clube Arneirense, 

António foi e será sempre um Grande Campeão!

terça-feira, março 13, 2012

«O Mundo mudou. Ponto final.»


«Não. O mundo mudou mas ainda não acabou. Tira lá esse ponto final.»

Foi assim que eu respondi, a uma pessoa cansada de viver neste mundo, em que se fecham mais do dobro das portas que se abrem, quando disse: «O mundo mudou. Ponto final.»

Somos quase todos conformistas, por isso é que conseguimos eleger políticos tão ordinários, corruptos e incompetentes. Temos um presidente da República que corre o risco de ficar na história como o pior dos piores (nem na ditadura havia gente assim, nem mesmo o Américo Tomás...). Temos presidentes de Câmara que se perpetuam no poder, sem fazer nada de significativo pelas suas gentes, além de se endividarem com obras faraónicas, onde no fim cortam uma fita e colocam uma placa com o seu nome. Mas o mundo avança...

O quase patrono das "Viagens", Alberto Caeiro, era capaz de dizer isto:

Fecham mercearias, 
fecham livrarias, 
mas o mundo avança... 
sem pontos finais, 
apenas com uma ou outra mudança.

O óleo é de Chris Miles (porque continuamos a ser uns anjinhos).

segunda-feira, março 05, 2012

A Tia, a Mãe e o Poema


De vez em quando escrevo poemas.
Não é uma coisa fácil como a prosa.
O Gui diz que cada qual é para o que nasce. Tem toda a razão, mas muitos de nós somos teimosos e insistimos, insistimos, sabe-se lá porquê...

O giro da coisa é que a maioria dos poemas que escrevo são "encomendas". Uma boa parte deles andam por aí, dispersos em pequenos cadernos colectivos, outros em antologias.

Falo em poemas aqui nas "Viagens", porque um dos meus poemas foi escolhido pela minha tia Ilda para homenagear de alguma forma a minha Mãe (e a mim, claro...), dizendo-o em público, ainda que num ambiente familiar, na Nazaré.

O óleo é de Liz Ridgway.