Durante anos o Caldas teve no seu plantel um jogador, que recebeu (erradamente) como nome de guerra, "Garrincha".
Olhando para os jogadores de hoje, penso que ele seria mais um "Maxi Pereira", pela sua entrega ao jogo e amor à camisola. É uma coisa normal (comigo acontecia o mesmo...), quando temos limitações técnicas, suamos muito mais a camisola que os "artistas da companhia"...
Ainda me lembro que quando se chutava uma bola para as nuvens nos treinos, aparecia logo alguém a aplaudir o "remate à garrincha".
Só mais tarde é que conheci o "Anjo das Pernas Tortas", o verdadeiro Garrincha, que adorava sentar os adversários na relva e dançar "samba" com bola, o craque que tanto brilhou nas selecção do Brasil nos anos 1950 e 1960, campeãs do mundo.
Este como tantos ídolos, fez quase tudo bem dentro dos relvados e tudo mal fora deles. Ficou o mito e a lenda, de quem provavelmente continua a fintar tudo e todos, lá pelos céus (de certeza que há por lá campos de futebol...).
Ou seja, não havia comparação possível entre os dois jogadores.
Mas que tenho curiosidade em saber o porquê deste baptismo de fogo ao atleta do Caldas, tenho...