quinta-feira, setembro 27, 2012

Cada um de Nós tem o "Dinossauro" que Merece


Embora quem esteja no poder crie mecanismos que ajudam a sua perpetuação no lugar que ocupa, nós, cidadãos, somos os principais responsáveis pela manutenção do mesmo partido à frente de uma autarquia, duas e três décadas.

Claro que é triste que quem ocupa o poder não queira perceber que o seu tempo já passou. E esta dialéctica tanto serve para Fernando Costa nas Caldas, como para Maria Emília de Sousa em Almada. Apesar de defenderem cores políticas ideologicamente antagónicas, na prática esses aspectos quase que não se notam. 

O mais curioso é verificar que a maior parte dos "dinossauros" do nosso país, se pudessem mudavam a lei, para permanecerem mais um mandato no "bem bom"...

quinta-feira, setembro 20, 2012

Escrever de Memória


Uma boa parte das coisas que tenho escrito por aqui, têm tido como único auxiliar a memória.

Sei que há quem não se fie muito nela, ninguém é perfeito...

É por escrever sobretudo de memória, que chego aqui e ao querer escrever algo, não sei por onde ir...

Nunca quero fugir muito das Caldas, que para mim é o "coração" do Oeste (sim eu sei, tem corrido variadíssimos  riscos de AVC, graças ao senhor Costa...). É por lá que se encontra o meu "bairro", a minha "aldeia", a minha "praia", entre outras coisas "minhas"...

Abro a janela, fecho os olhos e espreito alguns lugares, algumas pessoas, quase que aceno, mesmo correndo o risco de não passar de um desconhecido...

O óleo é de Joaquin Mateo.

sábado, setembro 15, 2012

Manifestação


Não estarei na nossa Praça da Fruta, mas sim na praça José Fontana.

terça-feira, setembro 11, 2012

O Nosso Rex...


A minha tia recordou-me pedaços da infância, que já estavam esquecidos, um dia destes,ao jantar. Já nem sequer me lembrava que ela tinha morado no meu bairro, antes de emigrar para a Alemanha.

Falou-me do Rex, o pastor alemão deles que rebentava vezes demais com a corrente com que ficava preso, porque a criançada da vizinhança gostava de o confundir com um "touro" e fazer-lhe todo o tipo de patifarias, ao ponto de ele se soltar e colocar todo o quintal em pânico e depois desaparecer para o pinhal mais próximo.

Muitas vezes, depois da notícia chegar lá casa, era eu que saía em sua busca, com apenas seis, sete anos, e trazia-o de volta ao quintal dos tios. 

Mas era uma aventura e pêras, chegava a ser "arrastado" pela sua força, como se estivesse a fazer patinagem. Bastava ele sentir o cheiro dos malandretes que adoravam provocá-lo e lá ia eu.

As coisas que fazemos quando somos pequenos... e não tinha medo nenhum dele, até gritava com ele quando ele ficava mais violento. 

Nunca me fez mal. Pelos vistos também gostava de mim...

domingo, setembro 02, 2012

A Arte nas Estações de Comboios


Tenho saudades do tempo em que as estações de comboios eram um lugar aprazível, com belos azulejos a mostrar a quem chegava o que de melhor existia na Localidade e nos arredores.

Foi por isso que no mês passado, passei com os meus filhos pela estação deserta, para olharmos os lugares bonitos das Caldas, retratados na forma de azulejo...