Não queria voltar, mas tinha mesmo de regressar. Não era uma vontade, era um imperativo de consciência, fosse isso o que fosse.
O único transporte que lhe dava espaço para ler, escrever e sonhar, era o comboio.
Sabia que agora tinha uma outra vantagem, podia partir de Santa Apolónia e dar quase a volta a Lisboa até descobrir a Linha do Oeste. E depois continuava a parar nas estações e nos apeadeiros.
Com sorte, talvez a viagem entre a Capital e a Cidade das Termas, demorasse mais de três horas...