Nas cidades a vida é mais pequena que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. (Alberto Caeiro)
sexta-feira, julho 15, 2011
quinta-feira, julho 14, 2011
O Tempo Dá e Tira
Não sabia como explicar as diabruras do tempo à minha filhota, foi por isso que me lembrei que o meu irmão tocava viola desde a adolescência e provavelmente nunca mais dedilhou as cordas de qualquer instrumento de cordas...
O tempo vai nos afastando de coisas que gostamos de fazer e que passado tempo parece que perdemos o jeito e fingimo-nos esquecidos.
O óleo é de Eric G, Thompson.
segunda-feira, julho 11, 2011
sábado, julho 09, 2011
"Desmontar" a Rua Onde Cresci...
Uma das coisas que nos faz mais confusão, quando confrontamos as nossas memórias de infância com a actualidade, é a forma como tudo "encolheu". As casas, as ruas, os campos e os quintais, tornaram-se quase insignificantes...
Quando um dia destes voltei a passar pela rua onde cresci (só não nasci porque quando devia estar quase na hora fui para Salir de Matos, para ser assistido na casa da avó pela parteira da família...), voltei a estranhar tudo aquilo.
Nos anos sessenta a estrada ainda era de areia barrenta, tornando-se num autêntico lamaçal quando chovia. Próximo dos anos setenta chegou o alcatrão, mas continuava a ser uma rua "limpa" de carros (um luxo nesses tempos...), onde era comum jogarmos à bola e brincarmos à apanhada ou às escondidas...
Na época nunca questionei o seu nome, rua 26 (todas as ruas tinham um número...). Deve ter sido a forma mais fácil de organizar as artérias do Bairro dos Arneiros, que começou por ser clandestino (como quase todos...). Mas gosto muito mais de um nome. Agora é rua do Compromisso. A Maria da Ilha já deixou por aqui um comentário, em que fala do "compromisso" de D. Leonor (penso que é isso, ainda não me debrucei sobre esta parte da história das Caldas).
Hoje a rua é assim. À vista, parece que tem mais carros que pessoas, como quase todas as ruas...
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domingo, julho 03, 2011
O Abandono...
Não sei porquê, sei apenas que está completamente abandonado o campo de futebol no final do Bairro dos Arneiros e era (penso que ainda deve ser...) do Futebol Clube das Caldas, a 31ª filial dos "Dragões".
Pensar que esfolei por lá os joelhos e dei cabo de algumas sapatilhas...
O mais curioso foi esta colectividade caldense não ter aproveitado o crescimento do F.C. Porto como grande potência nacional e até mundial.
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