Olho para os anos que vivi nas Caldas da Rainha (desde os primeiros dias de vida até aos dezoito anos...) e sinto que a Cidade nunca foi de Abril.
Um dos aspectos que acho mais curiosos, foi as principais inovações no campo cultural terem acontecido ainda antes do 25 de Abril de 1974, graças ao famoso Conjunto Cénico Caldense.
Não é por acaso que Caldas da Rainha, mesmo depois da Revolução, continuou a ser governada pelos partidos mais conservadores e do lado direito da política, até à actualidade.
Mas pior que os partidos, têm sido as pessoas, sempre prontas a cortar qualquer "bocejo" do lado esquerdo. Não esqueço o fim da "Casa da Cultura"...
Decididamente, os cravos nunca foram as flores da Cidade (foto da minha autoria da Praça da Fruta).
10 comentários:
Caro Luis
As Caldas não é uma cidade de operariado..talvez por isso a "revolução" estivesse acessa apenas no início.O Bairro para além da Ponte tinha um cheirinho a operariado.....mas pobre demais para entender a revolução...A Casa da Cultura foi um bom projecto, mas destinava-se a um grupo elitista cultural.....Defensores acérrimos de intercmbio da cultura comunista exageraram sob pena de terem ficado sós. Para mim, a derrocada da Casa da Cultura foi a professia da derrocada total dos paízes do Leste e própria Rússia.Os ideais são bons, mas o homem corrompe na prática qualquer sonho.
Vitor Pires
é verdade, luís... e concordo com as palavras do vitor!
gosto bastante da minha terra... cada vez vou lá menos, nem de passagem!
beijinhos
Pois é!As flores da praça são lindas, mas falta-lhe os cravos!Nas flores e no espíritos, que continuam cinzentos e embeiçados por um Cardeal que ao poder económico diz que o corte dos feriados se forem fifty fifty, tudo bem, mesmo que seja o dia da independencia ou qualquer dia santo. E isto diz muita coisa....!
Mas um dia os cravos hão-de florir!
A direita é extremamente sectária.
Caro Luis
Votos de bem estar.
Correspondendo ao interesse manifestado alguns posters da 107 esperam por ti na Eletroliber do Ventura.
Um abraço
Isabel Castanheira
é verdade, Vitor.
as Caldas nunca foram uma cidade industrial, de operários.
e sim, provavelmente houve excessos na Casa da Cultura, mas não creio que tenha sido por isso que acabou...
nem mais, Bordalesco. :)
olá, Gaivota.
é a história da nossa cidade...
(espero que esteja tudo bem...)
eu diria, conservadora, MFC.
fixe, Isabel.
é desta que vou dar um olá ao Zé Ventura, um dia destes.
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