No dia 15 de Agosto passei por Salir de Matos e vi que já nada restava da velha casa dos meus avós, onde nasci há cinquenta e um anos.
Disseram-me que a casa já tinha "desaparecido" da última vez que tinha vindo a Salir.
Fiquei a pensar que os nossos olhos só vêm mesmo o que querem ver...
3 comentários:
o melhor mesmo é não voltares a Salir de Matos!
As casas dos meus avós mantêm-se de pé e bem conservadas: a do lado paterno é agora a casa de férias de três primos herdeiros do pai que a herdou...já a do lado materno não foi possível mantê-la na família e quem a comprou foi o filho de um antigo empregado que nasceu e cresceu lá, cuida dela como se fosse um verdadeiro herdeiro!
Abraço
não, Rosa.
(respondo com uma "posta")
Olá Luis. Tropecei no teu blog. Gosto
A casa dos meus avós, numa aldeiazita do concelho do Cadaval, alberga lembranças, cheiros, sons, imagens dos quais não conseguia abdicar. Quando eles morreram e os meus pais queriam recupera-la e arrenda-la, não consegui deixar que alguém viesse dessacrar o meu santuário de infancia, deixei tudo no Canadá ( doida)e vim ocupá-la. Lá tive de recomeçar do zero (doida). Mas nunca me senti tão segura,tão enraizada. Betty
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