Fez-me confusão passar por aquela que era a maior fazenda do meu avô, e vê-la transformada num autêntico matagal.
Senti alguma curiosidade em ver se descobria os poços de areia, que depois de esvaziados pela rega do avô durante o Verão, voltavam a ficar cheios em poucas horas... Mas foi uma tarefa impossível com tamanho silvado a toda a volta da "baixa" da Ambrósia, onde o avô semeava tomates, pepinos, pimentos, feijão verde, melões e melancias...
Mesmo assim consegui recuar no tempo e ver-me com o meu irmão a brincarmos pelos regos labirinticos, que o avô ia enchendo de água, água que circulava como se fossem pequenos rios... Entusiasmados com as nossas brincadeiras, lá pisávamos, uma ou outra vez o que não devíamos e ouvíamos a reprimenda do avô...
(Fotografia de Luís Eme - Salir de Matos)
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