Do Mondego para o Oeste
As populações que continuam à espera do "metro", lá para os lados do Mondego, são hoje as vitimas mais mediáticas da destruição das "estradas de ferro", que no século XIX, nos tempos da governação de Fontes Pereira de Melo (o António Maria do meu querido Bordalo...), aproximaram e desenvolveram o país, de uma forma completamente revolucionária.
Infelizmente há mais histórias miseráveis, de abandono e destruição destas vias, tanto a Norte, próximo do Douro, como no distrito de Beja, todas elas a recordarem a "destruição" lenta da Linha do Oeste.
Não deixa de ser inquietante que os interesses económicos de meia dúzia de empresários continuem a prevalecer sobre os das populações e do próprio ambiente. E claro, os do próprio governo, refém da fatia que recebe da exploração do "petróleo" e das portagens...
O óleo é de Robert Steell.
8 comentários:
E das pessoas que não dispensam o automóvel, não será a culpa?
é a destruição... é verdade, está em muio mau estado a nossa linha, a nossa estação...
beijinhos
Lindo óleo, Luis! E a idéia do comboio, da estrada de ferro, e de todas as perdas que advém do seu desaparecimento é quase uma ironia se pensarmos em quão inovador esse meio de transporte foi quando surgiu. Há uma música linda que tb fala de "trem" do Milton Nascimento. Acho que o nome é "Roupa Nova", vale ouvir.
Beijinhos de cá! hj teu Tejo tava um deslumbre.
também, Ernesto.
está a caminho do fim, Gaivota.
ironia mesmo, Lóri.
nosso Tejo, boneca.
Muitas saudades que deixa a linha do Oeste, hoje quase desactivada. Uma pena! Para mim que gosto muito de comboios.
para todos nós, que gostamos do "trem", George Sand...
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