Não nos víamos há uns bons vinte anos, pelo menos.
Nunca tinhamos sequer conversado, mas conhecíamo-nos de vista, das ruas da nossa cidade natal e também da nossa praia.
O mais curioso, foi trocarmos um sorriso e um olá, expontâneo, apenas por nos termos reconhecido como conterrâneos.
Podia ter acontecido num outro país qualquer, mas não, aconteceu em Lisboa, na Capital do Império.
Só me lembrei do teu nome, horas depois, quando estava sentado no cacilheiro, de volta a Almada.
Rita.
O óleo é de Jean Hildebrant.
4 comentários:
Luís, também me aconteceu algo semelhante. Recordo-me de pensar: Como este mundo é pequeno! : )
Olá. Vi-te e não disse nada. Em Dezembro, nas Caldas.
Acho que nem sequer sabes que existo.
aproxima-se e afasta-se, sem termos qualquer controle, Catarina.
provavelmente, Eu.
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