A minha tia recordou-me pedaços da infância, que já estavam esquecidos, um dia destes,ao jantar. Já nem sequer me lembrava que ela tinha morado no meu bairro, antes de emigrar para a Alemanha.
Falou-me do Rex, o pastor alemão deles que rebentava vezes demais com a corrente com que ficava preso, porque a criançada da vizinhança gostava de o confundir com um "touro" e fazer-lhe todo o tipo de patifarias, ao ponto de ele se soltar e colocar todo o quintal em pânico e depois desaparecer para o pinhal mais próximo.
Muitas vezes, depois da notícia chegar lá casa, era eu que saía em sua busca, com apenas seis, sete anos, e trazia-o de volta ao quintal dos tios.
Mas era uma aventura e pêras, chegava a ser "arrastado" pela sua força, como se estivesse a fazer patinagem. Bastava ele sentir o cheiro dos malandretes que adoravam provocá-lo e lá ia eu.
As coisas que fazemos quando somos pequenos... e não tinha medo nenhum dele, até gritava com ele quando ele ficava mais violento.
Nunca me fez mal. Pelos vistos também gostava de mim...
Nunca me fez mal. Pelos vistos também gostava de mim...
2 comentários:
Olá Luis,
apesar de utilizar a net para várias coisas, ainda nunca entrei no "mundo do blog", mas já ando há muito tempo com a curiosidade para entrar no teu. Ainda só li alguns poucos (vou precisar muito tempo para ver tudo) mas gosto muito!!
Não sabia, que o Rex tinha sido da tia!?
Bjs da Alemanha, Sandra
olá Sandra.
grande surpresa!
sim, os tios quando moraram no bairro dos Arneiros tinham o Rex, um pastor alemão.
antes de irem para a Alemanha.
isto tudo ainda antes de nasceres.
Bjs para todos de Almada
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