Estava ali por mero acaso, a ouvir coisas que não devia nem queria... de um pirralho que com os seus nove, dez anos, contava orgulhosamente as suas aventuras na escola primária, para quem o queria ou não ouvir. Desvendava pormenorizadamente a forma como fazia "gato sapato" da professora, que devia ser um anjo sem asas...
O que me fez mais impressão foi o riso de satisfação dos pais, provavelmente por terem um filho tão espertalhaço.
Paguei o café e continuei a marcha.
Para me esquecer do que ouvira, recordei com carinho a minha professora da escola primária. Passados tantos anos, ainda a consegui ver a ensinar-nos, numa das salas do rés de chão da escola do Bairro da Ponte...
O óleo é de Jim Daly.
7 comentários:
Agora sim, voltei à segunda classe. Feita na Escola do Bairro da Ponte. Onde espetei um tronco de árvore partido no tornozelo, de que guardo ainda a cicatriz, para recordação.
Passo frequentemente ao pé da Escola e já nada é igual...
Obrigada pela memória, Luís.
Beijinho e bom ano.
Bom ano para o meu amigo.
e o convite para o almoço continua de pé.
Já agora deixa-me dizer que há pouco mais de meia hora telefonou-me a minha Prima Guida que conheceu com o Luis numa exposição de fotografia aí em Almada. acho que conversaram sobre Blogs e através das viagens do oeste, descobriu o Águas Mornas. A vida tem destas coisas.
Um abraço
nunca nada é igual, Maria...
a vida é uma caixa de surpresas, Zé.
feliz 2013, com trabalho, saúde e inspiração.
Caro Luis
Há certos pais que gostam de contemplar a esperteza dos filhos enquanto pequenos.....depois eles crescem e numa dada altura deixam de ter graça....e eles não entendem porquê, porque afinal não eram espertos, eram burros ( sem ofensa aos animais )
um abraço
vitor Pires
pois, Vitor.
Bem me lembro dessa professora....
A doce Raposinha.
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