Ontem foi Dia da Dança.
Hoje é Dia do Jazz, essa música quase escura, que gosta tanto do improviso.
Embora ambas gostem de comunicar sem palavras, apenas com a magia dos corpos e dos sons que se soltam dos instrumentos, com quase muita liberdade, não resisto a escrever palavras.
Palavras sem vento, mas mexidas como se dançassem, num improviso avesso a regras, quase com pavor a gramáticas, porque sabe tão bem a liberdade...
Ao contrário do que muita gente diz, ainda é possível cheirar cravos, neste Abril que quer ser rendido por um Maio, mais maduro.
O óleo é de Massimo Maramo.
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