Os livros e os filmes falam sobre as nossas vidas, mesmo quando são escritos ou filmados por um japonês ou canadiano. As nossas generalidades dão quase sempre cabo das singularidades...
São eles que nos dizem, e é quase verdade (quase...), que não devemos voltar uma segunda vez aos lugares onde fomos muito felizes.
Acenam-nos de que a desilusão é certa...
Só se esquecem de um pormenor, da nossa capacidade de "ver coisas", mesmo onde elas já não existem...
(Onde me consigo abstrair com mais facilidade é nas praias que conheci na infância, algumas quase desertas e hoje têm avenidas que quase querem entrar no mar. Consigo quase sempre, ao fechar os olhos, ver os caminhos de areia que percorríamos até ao mar do nosso encantamento...)
O óleo é de Damian Elwes.
4 comentários:
É bom lembrar pedaços felizes do passado...Beijos, Luis!
Vem ver o mar da tua infância.
É tão lindo!!!!!
Beijinho, Luís.
claro que é, Shirley (que belo nome...).
passei por lá na terça, Maria, antes de entrar na A 8, ainda dei lá um saltinho. :)
Enviar um comentário