Quando vi a mulher com o pano branco na cabeça, junto ao forno e à massa do pão, lembrei-me da minha avó materna.
Não senti tristeza, apenas nostalgia e da boa...
Sem ter de fechar os olhos vi a avó com a pá enorme, que devia ser parecida com a senhora da lenda de Aljubarrota, com o pano branco na cabeça, a trazer e a levar o pão para dentro do forno a lenha.
Só faltou ela dar-me a "brandeira" pequena, que depois de tirar do forno, colocava açúcar amarelo, que derretia imediatamente e era uma delícia...
O óleo é de Jean-François Millet.
7 comentários:
Ah, Luis, as memórias que me trouxeste...
Beijinho.
As minhas duas avós cozeram pão até poder!
Mas a lembrança está sobretudo na avó paterna que, na altura da matança do porco, fazia uma merendeira para cada neto com carne em vinha de alho lá dentro e chamávamos-lhe "ratinho"!
Era uma delícia!
Abraço
espero que boas, Maria. :)
as nossas avós eram umas queridas, Rosa, apesar dos tempos não ajudarem muito.
algo antes poço
algo depois rio
algo como água
saudades!
...uma sintonia.
bom.
abç
sintonias, Margoh. :)
Que obra linda e inspiradora!
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