Desde bastante cedo que senti que a Linha do Oeste cortava a minha Cidade ao meio.
Antes de andar na escola, andei numa espécie de "pré-primária" e tinha de atravessar a linha, juntamente com o meu irmão, todos os dias, sob o olhar atento da senhora que abria e fechava as cancelas e erguia uma bandeira, quando as carruagens passavam, que recebia recomendações da mãe.
O comboio de mercadorias era um desespero para os condutores e uma alegria para nós, que tínhamos ali um bocado do "comboio eterno" do Pina.
Um dos nossos entretimentos era contar o número "quase infinito" de carruagens...
Um dos nossos entretimentos era contar o número "quase infinito" de carruagens...
6 comentários:
Tive sempre pena de viver longe dos comboios!
Sempre daria para os ver passar...:-))
Abraço
Pelo menos, temos uma boa noticia. São para continuar.
Um a abraço
Para quem?
Nos moldes em que a linha está estruturada, o comboio, não tem qualquer possibilidade de competir com a rodovia.
E mais foram demasiados anos de abandono, penso que uma parte significativa dos passageiros das "carreiras" nunca andou de comboio, logo, vai mudar para quê?
Na minha modesta opinião, estes movimentos ( movimentações) já vieram fora de prazo( só não sei se foi inocentemente) penso que não.
Mas fico por aqui, gostava de me enganar, mas não mne parece.
pois, pelo menos isso, Rosa. :)
sim, pelo menos isso, Mina.
tem alguma razão, "anónimo".
mas mais vale tarde que nunca.
Enviar um comentário