«Embora sempre me
lembrasse da casa da avó com luz eléctrica (foi das primeiras pessoas da aldeia
a ter esta modernidade, graças ao tio Zé, electricista...), adorava visitar de
noite a casa dos Antunes, ainda iluminada pelos candeeiros de petróleo, por todo
aquele jogo de sombras digno de qualquer palco, desde os corpos que se
agigantavam nas paredes aos rostos que quase se tornavam fantasmagóricos, por
serem iluminados por pontas.»
(publicado inicialmente dentro de uma posta no meu "Largo da Memória" - 30 de Junho de 2017)
(Fotografia de Helen Levitt)
Sem comentários:
Enviar um comentário