Quando li a crónica na "Sábado" de Ângela Marques (de 26 de Julho, que transcrevo uma parte), não pude deixar de sorrir e de sentir saudades do fresquinho das noites de Julho e de Agosto no meu "Oeste", quase sempre a pedir mais qualquer coisa que uma simples camisa no corpo.
«Habituámo-nos – bolas, até fizemos disso piada. Este ano,
quando meti a sexta a caminho do Oeste com a mala do carro cheia porque quem
sai aos seus não degenera, virei-me para a minha mãe e disse-lhe: esta terra
não existe. É que enquanto o resto do País se queixava que este ano o verão
anda tímido, no Oeste o sol brilhava. A minha mãe disse o que sempre disse para
nos defender do medo das alterações climáticas: "É o microclima,
filha".»
(Fotografia de Luís Eme)
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