Fiquei surpreendido quando ontem à noite coloquei os olhos pelos jornais que estavam na caixa do correio e descobri na "Gazeta das Caldas" que a "Livraria 107" corria o risco de fechar, devido à crise que promete continuar a fazer "miséria" pelo nosso país, nos próximos anos.
Fiquei triste pela notícia, pela Isabel e pelo serviço que esta "instituição" tem prestado às Caldas da Rainha.
Claro que tristezas não pagam dívidas, muito menos a solidariedade das palavras. O importante é percebermos que para que a "107" continue de portas abertas, é preciso comprarmos livros nesta livraria que é familiar, mesmo para quem lá entra pela primeira vez, graças às pessoas que estão no balcão, que entre outras coisas, gostam muito de livros.
Apenas posso prometer que quando for às Caldas, não me vou esquecer de passar por lá e trazer um ou dois livros. E dizer a quem passa por aqui e gosta de livros, para não se esquecer de passar pela livraria mais central e mais bonita das Caldas e trazer também um livro. Parece pouco, mas ajudará, de certeza.
O desenho é do Zé Rui.
8 comentários:
O raio das grandes superfícies... que por aqui crescem como cogumelos.
Beijinho, Luís.
Não sabia das dificuldades da 107, Luís.
Mas percebe-se, basta olhar à nossa volta, é muito dificil competir com as grandes superficies, como disse a Maria.
Quando passar pelas Caldas vou lá comprar um livro.
é como que um crime!também assino a gazeta e certas notícias escandalizam!
a 107 faz parte do património caldense....
beijinhos
como lamento, sobretudo porque a vida fica mais pobre - literalmente -, sem a beleza e as alegorias literárias...
é tudo, Maria.
não sei como iremos aguentar por mais anos a crise que já dura há quase uma década.
também vou, Laura.
vamos roubando o que há de bom, Gaivota.
talvez caminhemos mesmo para o tal "lixo"...
sem dúvida, canto da Boca.
mais pobre e mais feia.
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