Não tenho muitas dúvidas que o Parque das Caldas nunca foi um lugar de eleição para um boa parte dos Caldenses, apesar da sua beleza. Isso talvez explique o que o Xico, um dos comentadores das "Viagens" disse, que o Museu Malhoa é muito pouco visitado pelos locais. Infelizmente.
Infelizmente mesmo, pois é o espaço mais bonito da Cidade.
Esta fotografia, datada de Dezembro, mostra muito do que experimento ao passear pelo Parque, Paz e Solidão. Uma solidão que não me é desagradável pois dá espaço à interioridade, ao mesmo tempo que me permite olhar com "todo o tempo do mundo" para tudo o que me rodeia, mesmo sem precisar de me sentar num dos bancos de jardim...
14 comentários:
Salvo o erro esta escultura chama-se 'torso'.
O parque é lindo, mas esta fotografia está fantástica!
Beijinho, Luís.
Se este verão for às Caldas, vou sentar-me neste banco e peço para me tirarem uma fotografia. : )
Depois te conto. Parece-me um parque muito bonito mesmo.
Tenho boas memórias de dias de Verão nas Caldas e a primeira vez que vi, fora da casa da minha Avó, bonecos de louça do Bordalo. Boas memórias...
Gostava de ter tirado esta foto!
ainda bem que gostas, Maria. :)
vais adorar, Catarina.
e gastar um cartão com fotografias. :)
as Caldas são um lugar especial, "Blonde".
grato, MFC.
Tambem estive la pelo Natal e gostei muito da visita ao museu Jose Malhoa. Ha mais de 10 anos que nao la tinha ido. Uma vergonha de deixar os pavilhoes do parque no estado em que estao .... Apezar de nao ser fan da arquitectura do Berquo ...
essa será a maior "desgraça" do parque, o abandono dos pavilhões, demasiado resistentes, que prometem cair de pé, Stephane.
Caro Luis
e o banco de jardim ficou só.....a velha que dava milho aos pombos morreu....o velho da beata na boca e chapeu ensebado morreu.....o casal de namorados acabou o namoro....as crianças cresceram....o fotógrafo não se sentou....o banco das gerações..dos que chegam e dos que partem....abençoado aquele que consegue sentar-se num banco de jardim e olhar em redor aquilo que os outros não vêem.
Vitor Pires
abençoado mesmo, Vitor.
que bom é ter tempo para dizer olá ao tempo.
concordo luís, no meu (nosso) tempo o parque era obrigatoriamente o local de passeis de noites de verão... de brincadeiras diárias de todas as crianças e de "outras coisas"... perdeu o carisma, como toda a cidade!!!
beijinhos
tem de se devolver a cidade às pessoas, tem de se convidá-las a sairem para a rua, Gaivota.
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